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Por que meus cabelos estão caindo?

A perda de cabelo é um problema que afeta e preocupa grande parte da população mundial e pode ter um impacto importante sobre a autoestima e personalidade do ser humano.
Hoje, pós pandemia, é um problema super comum em boa parcela das pessoas.
Suas causas abrangem vários fatores que caracterizam a doença em tipos específicos.
A perda de cabelo pode ser decorrente de predisposições genéticas (alopécia androgenética), estresse (eflúvio telógeno), dieta não balanceada, doenças (por exemplo doenças autoimunes como o lúpus), medicamentos, flutuações hormonais ligadas a distúrbios de tireoide e síndrome dos ovários policísticos, alterações hormonais na menopausa ou andropausa, no pós-parto, infecção por fungo no couro cabeludo, uso de remédios no tratamento do câncer, entre outros.
A função dos fios de cabelo é de proteção e excreção de compostos indesejáveis. Para a maioria das pessoas, os cabelos estão relacionados à estética, ou seja, a aparência física. Assim, representam um instrumento de comunicação psicossocial, pois, são o símbolo da juventude, saúde e fertilidade.
É por isso que a perda de cabelos geralmente causa um impacto na autoestima individual, nas relações interpessoais e no posicionamento na sociedade, um problema que não pode ser ignorado.
A perda de cabelos consiste em um processo natural no nosso organismo. A vida média de um fio de cabelo é de 4,5 anos e, após sua queda, é reposto por um novo fio. Diariamente ocorre uma perda de aproximadamente 70 a 100 fios de cabelo. Esse tipo de queda natural do cabelo acontece mais na mudança de estação, na primavera e, principalmente, no outono, quando a taxa de metabolismo do corpo está mais alta.
Dentre os vários tipos de queda de cabelo, a alopecia androgenética, mais conhecida como calvície, e que afeta cerca de 40% dos homens e 10% das mulheres é mais comum de ser tratada com medicamentos, cosméticos e suplementos alimentares.
A queixa mais comum na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida. Nos homens as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).
Em algumas mulheres irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos corporais podem estar associados.
Alterações nos hormônios masculinos e predisposição genética são fundamentais no desenvolvimento da doença. A diidrotestosterona (DHT), um produto da degradação da testosterona tem papel importante no afinamento dos fios
Os cabelos são formados nos folículos, tubos de onde eles saem. Na parte interna, que é mais arredondada, está o bulbo capilar, onde acontece o seu nascimento, a partir dos nutrientes que são recebidos pelas papilas, por meio dos vasos capilares. Elas alimentam as células, que se multiplicam.
O folículo capilar diferencia-se de outras estruturas epiteliais, sobretudo, por não crescer continuamente durante sua vida, passando por ciclos que compreendem as seguintes fases:

  • Fase anágena: fase de crescimento durante a qual o cabelo é produzido. A duração da fase anágena no couro cabeludo é de 2 a 6 anos. A média é que os fios cresçam 1cm por mês. Se não houver nenhuma condição que prejudique a estrutura capilar, aproximadamente 90% dos cabelos do couro cabeludo encontram-se nesta fase.
    As pessoas que sentem que seus cabelos não crescem além de um certo comprimento têm uma fase anágena mais curta do que outras cujos cabelos crescem mais.
  • Fase catágena: repouso. Ocorre logo após a fase anágena, quando o folículo não produz mais cabelo e involui. Ocorre parada de divisão celular, interrupção da atividade dos melanócitos, e o folículo se contrai em direção à superfície. Esta fase dura de 2 a 4 semanas.
    Durante esta fase, o cabelo ainda é mantido no lugar do folículo piloso, mas pára de crescer. O folículo entra em colapso um pouco na preparação para liberar o cabelo para que ele caia. Aproximadamente 3% dos fios estão nesta fase a qualquer momento.
  • Fase telógena: queda. É caracteriza pelo repouso do folículo, sem qualquer atividade. Esta fase dura de 2 a 4 meses e à medida que o fio entra na fase telógena, novas células são recrutadas e a formação de uma nova papila e bulbo é iniciada, dando origem a um novo fio.
    Nesta fase o folículo permanece inativo e todo o processo é repetido, começando novamente na fase de crescimento anágena. Cerca de 6% a 8% de todos os fios estão nesta fase.

O tratamento da perda excessiva de cabelo deve objetivar, primeiramente, corrigir a causa. Por exemplo, a reposição de ferro na anemia, o uso de medicamentos para combater uma infecção por fungos, alimentação balanceada etc.
Em alguns casos, poderá ser indicado o uso de produtos tópicos para estimular o crescimento dos fios.

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